FRASE – Qualquer
enunciado que represente uma mensagem, com ou sem verbo. Exemplos de frases sem
verbo:
Bom dia!
Saúde!
Casa de ferreiro,
espeto de pau.
Ônibus escolar
A Namorada da
Lagoa.
Memórias Póstumas
de Brás Cubas.
ORAÇÃO –
Enunciado com verbo. Ex.:
Vovó viu a
uva.
Ouviram do Ipiranga às margens plácidas de um
povo heroico o brado retumbante.
Observação: A
existência de locução verbal caracteriza um só verbo. Ex.: Hoje vou estudar
até tarde. (vou estudar=estudarei)
PERÍODO –
Enunciado com uma ou mais orações (dois ou mais verbos). Ex,:
Não me perguntes
onde fica o Alegrete, segue o rumo do teu próprio coração.
Sabemos que um
período é caracterizado pela presença de uma ou mais orações.
O Período com uma
só oração é um período simples e com
duas ou mais orações é um período
composto.
Identificamos um
período composto pela presença de dois ou mais verbos ou locuções verbais (dois
verbos com valor de um).
Quando o período
é composto, as orações estabelecem uma relação de coordenação ou subordinação.
Oração coordenada
Quando as duas
orações têm autonomia para passarem a mensagem a que se propõem as orações são
coordenadas. Entre elas pode haver ou não um conetivo (conjunção), o que lhes
dará a denominação de coordenadas assindéticas ou sindéticas. Ex.:
Oração coordenada assindética - Povo
que não tem virtude acaba por ser escravo.
Identificamos
dois verbos, o quer dizer que é um período composto. Como as duas orações têm
autonomia em sua mensagem: (Povo que não tem
virtude / acaba por ser escravo).
São orações coordenadas. A inexistência de conetivo (conjunção) entre elas
determina que ambas sejam coordenadas
assindéticas.
Oração coordenada sindética – Bati
na porta, mas ninguém ouviu.
Embora as duas
orações tenham autonomia, elas estão interligadas por um conetivo, a conjunção
adversativa MAS.
A Presença deste
conetivo determina que estas orações sejam coordenadas
sindéticas.
Oração Subordinada
Exerce a função
de complemento da oração principal. Sozinha, a oração subordinada não tem
sentido em seu enunciado.
A Oração
Subordinada substitui um possível substantivo, ou adjetivo ou advérbio
da oração principal.
Por exemplo: Aguardo
que você chegue.
A oração “que
você chegue” substitui a possível construção da oração principal “por sua
chegada”. Estaria, então, substituindo o substantivo chegada e seus
complementos nominais (que/você)
Assim, a oração
“que você chegue” é uma oração
subordinada substantiva.
A oração
subordinada pode também substituir um possível adjetivo.
Esta moça tem
um comportamento de dar gosto.
“De dar gosto” é
uma oração subordinada, por que sozinha não faz sentido em sua proposta de mensagem.
“De dar gosto” é
uma oração que qualifica o comportamento da moça, como um adjetivo, desse modo,
esta é uma oração subordinada adjetiva.
Também, a oração
subordinada poderá estar substituindo um advérbio.
“Moro onde
o diabo perdeu as botas.” = Moro longe (advérbio de distância)
Então, “onde o
diabo perdeu as botas” é uma oração
subordinada adverbial.
No caso das
orações subordinadas substantivas, é necessário identificar se ela substitui o
sujeito, o objeto ou o predicado.
Ex.:
Na oração “Aguardo
por sua chegada”, temos um verbo transitivo direto (aguardo), e por
consequência, um objeto direto (por sua chegada).
Esta frase pode
ser construída assim: “Aguardo que você chegue”, que é mesma
mensagem, mas tem dois verbos, logo são duas orações.
Como a expressão
“que você chegue” está fazendo papel de objeto direto, esta é uma
oração subordinada substantiva objetiva
direta
Caso o verbo
fosse transitivo indireto, a oração seria subordinada
substantiva objetiva indireta.
As orações
subordinadas substantivas também podem substituir o sujeito, como na frase “Comer
bem representa um grande prazer.”. Quem é que representa? Resposta:
Comer bem. Esta oração está fazendo o papel de sujeito. Então, “Comer bem” é
uma oração subordinada substantiva
subjetiva (sujeitiva).
As orações
subordinadas substantivas, podem também substituir o predicativo, como no caso:
Necessitamos da ajuda de todos = Necessitamos
de que todos nos ajudem. Neste caso, a oração “de que todos nos ajudem”
é uma oração subordinada substantiva
predicativa.
Há o caso de que
a oração subordinada é o aposto. Como na frase: “Meu amigo, de quem já te
falei, partiu ontem.” Por ser a oração “de quem já te falei” o aposto da
frase, esta é uma oração subordinada
apositiva.
Esse site e uma bosta não tem nada com nada
ResponderExcluirTeu nome também.
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